quarta-feira, 24 de agosto de 2011

David Robson, um professor incrível!


"A profundidade da prática não pode ser vista pelo asana. Alguém que pode fazer um backbend e agarrar seus tornozelos não vai ser mais avançado em sua prática do que alguém que tem dificuldade em flexões para a frente ou é rígido. Isso não faz diferença, não é isso que está em questão nesta prática. (...) Eu acho que há um valor em seguir um sistema que é tão objetivo, então o sistema vinyasa do Ashtanga Vinyasa Yoga, a idéia de um certo movimento e então esta pose e, em seguida, um certo movimento e aquela pose, é estática de certa forma, ela é objetiva por existir como é, independente do que eu quero fazer. Moldar a mim mesmo para dentro deste sistema é o que cria a mudança. Se eu fizer o que eu quiser ou se eu adaptar esse sistema para as minhas próprias preferências, então eu vou fortalecer as áreas em que já sou forte ou enfraquecer as áreas em que eu sou fraco. Eu vou só basicamente fortalecer minhas preferências. A prática, qualquer prática, qualquer prática de meditação (que é o que isto é) deve revelar as nossas preferências. Deve ser um espelho onde olhamos a nós mesmo e que nos permite enxergar-nos, não uma expressão de mim mesmo. Então, eu encontrei um grande valor em seguir a prática como ela foi apresentada a mim, o mais perto quanto posso, e é interessante ver as partes que eu não sigo ou não segui porque essas são, geralmente, as partes em que eu realmente preciso trabalhar."

Watch!



 ..."The depth of the practice can't be seen in asana. Somebody that can do a backbend and grab onto their ankles isn't going to be further ahead in their practice than somebody who has trouble forward bending or is stiff. That doesn't make a difference- that's not what the practice is about. (...) I think there's a value in following a system that is objective, so the ninyasa system of ashtanga vinyasa yoga, the idea of a certain movement and then this pose and then a certain movement and that pose, is static in a way, it´s objective as It exists independent of what I want to do. Me shaping myself into that system is what creates change. If I do whatever I want or if I adapt that system to my own preferences then i´m going to strengthen the areas that I am already strong in or avoid the areas that I am weak in. I'll just basically gonna strengthen my own preferences. The practice, any practice, any meditation practice (that's what this is) should reveal our preferences. It should be a mirror that we are looking into that we allows us to see ourselves not an expression of myself. So I found a lot of value in following the practice as it´s been presented to me, as closely as I can, and it´s interesting to see the parts that I don´t follow or I didn´t follow because those were often the parts that I really needed to work on"...